sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Dividir Portugal

Os mapas a seguir apresentados são da minha autoria, e não pretende ofender ou insultar alguma cidade ou região. Estes mapas têm como objetivo de retratar Portugal em várias temáticas  (demografia, ambiente, cultura, desporto, relevo, etc) de uma certa maneira cómica, simples e esclarecedora. De salientar também que estes mapas não são 100 % credíveis, possuindo uma certa viabilidade, segundo a cultura popular, e outros aspetos. Tratam-se de mapas ilustrativos.



Mapa dos principais clubes desportivos de Portugal e sua área de influência





Mapa das principais catástrofes ambientais que ocorrem em Portugal





Mapa que demonstra de como são intituladas as pessoas no país




Mapa das principais áreas de influência das principais cidades portuguesas




Mapa de divisão de Portugal, segundo a apresentação das previsões meteorológicas






Mapa da ocupação das pessoas em Portugal (meramente piadista)
 Justificações para este mapa:
> Área alaranjada: devido ao elevado número de industrialização.
> Área em vermelho: deve-se à Universidade de Coimbra.
> Área a verde: deve-se a serem sítios com grande potencial turístico (se bem que muitas outras áreas em Portugal também se podem incluir neste tipo de cor).
> Área a amarelo: devido a Fátima e à sua importância.
> Área a azul: devido a serem áreas bastantes despovoadas.
  



Mapa que representa as principais áreas povoadas e despovoadas de Portugal





Mapa do tipo de relevo em Portugal

domingo, 27 de setembro de 2015

Mapas históricos

Mapa de Anaximandro (Antiguidade clássica)

Este mapa que data de 540 antes de Cristo é da autoria de Anaximandro que  foi um geógrafomatemáticoastrónomopolíticofilósofo pré-Socrático e 
é tido como criador de um dos primeiros mapas do mundo, de forma circular, mostrando os territórios conhecidos agrupados em volta do Mar Egeu, que está no centro.  Tudo isto rodeado de um oceano. Na época só se tinha o conhecimento de da Europa (sobretudo o sul desse continente), parte da Ásia (oeste)e parte da África (norte). O rio Nilo, era um importante rio e via fluvial, não só pela sua dimensão, mas também devido à civilização egípcia, que se "instalou", nas suas margens que eram bastante férteis, e a agricultura (principal fonte de riqueza da época - a fisiocrimia) dava-se bem nestes terrenos.




Mapa do século XV - Finais da idade média

Neste mapa demonstra-se o conhecimento que as pessoas do continente europeu tinham conhecimento sobre o seu mundo. Por esta altura, as pessoas achavam que não havia uma conexão dos oceanos Atlântico e Índico. Denota-se uma grande deformação da Índia, em comparacão com o resto do mundo conhecido. 
Apesar do mundo se encontrar bastante deformado, para aquilo que realmente ele é, é de louvar a elaboração deste mapa, uma vez que na época não existia qualquer satélite artificial, ou GP´s, ou grande parte das tecnologias que atualmente nós as usufruimos. Salienta-se a existência de mostanhas e de rios, coisa muito  árdua de se ter conseguido fazer. 
Muito provavvelmente este mapa demorou muitos anos para ele ser feito, até porque devem ter tido demasiadas explorações, e na época uma viagem, entre por exemplo a Europa e a China poderia demorar anos a ser feita. Na época fazia-se a cavalo. 
Mas os portugueses irão fazer uma grande revolução aos conhecimentos da época, com a descoberta e conhecimentos de nos terras do mundo, através da sua expansão marítima.



Mapa do mundo, no século XVI (Idade Moderna)
Planisfério de Cantino (1502)
Este mapa que foi realizado por cartográficos e explorados portugueses. No mapa verifica-se ainda uma grande deformação da Índia.











Mapa do mundo, no século XVI (Idade Moderna)


Este mapa é da mesma época que o anterior mapa, e isso  pode-se verificar nos contornos dos continentes, pois são semelhantes em ambos os casos. Neste mapa são observáveis as algumas cordilheiras, que mais parecem ser linhas grossas. Denota-se também a cor vermelha que está presente no mar Vermelho. Isto deve-se ao facto de os exploradores da época terem avistado neste mar, água vermelha que era resultante das algas marinhas e fazia refletir nas águas do mar a cor delas.







Mapa do continete americano e do Oceano Atlântico, do século XVII

Mapa das Américas (1562)
Repara-se que neste mapa está representado os rio Amazonas (o que possui demasiadas curvas), e o De Prata (a sul do Amazonas).  Este continente, que era o mais bem recente da época, denota-se que no mapa já foi bastante explorado.




Mapa do mundo no século XVIII
Por esta altura da história da Humanidade, grande parte do mundo já se encontrava conhecido, e já explorado pelas sociedades mais modernas, que neste caso eram as europeias. Mas, há partes do globo, em que fogem bastante há realidade, É o caso do Alasca (América do Norte) que no mapa se encontra demasiado grande para o que na verdade o era e o é. Também o Havai, não corresponde à sua realidade, nem a costa ocidental da América do Sul. O maior erro deste mapa, é o facto de a Austrália ser pegada com a Antártida, o que foge bastante à sua realidade.









Mapa do mundo no século XVIII

Mapa do Mundo (1641)

Este mapa é da mesma época que o anterior mapa, e isso  pode-se verificar nos contornos dos continentes, pois são semelhantes em ambos os casos. Uma das diferenças mais marcantes tem a ver com o maior número de informções que este mapa dá a mais em relação ao anterior.




Mapa de África (1787)
Composite: Africa. / Boulton, S. / 1787
O autor deste mapa é: Boulton, S.
Apesar de este mapa estar bem delineado e preciso, é de salientar que este mapa foi realizado sem as tecnlogias que hoje em dia possuímos como os satélites artificiais.
Nesta época o interior do continente africano não teria sido tão bem explorado como o seu litoral, daí parecer ter menos informção no interior. Essa exploração pelo interior do continente dá-se sobretudo na segunda metade do século XIX.








Mapa da Peninsula Ibérica (Portugal e Espanha)

Este mapa é proveniente do século XIX.






Mapa de Portugal (1780)

Composite: Portugal, Algarve. / Rizzi Zannoni, Giovanni Antonio Bartolomeo, 1736-1814 / 1780
O título deste mapa é: Mapa dos Reynos de Portugal e Algarve. Sim Portugal e Algarve, isto porque desde o fim da reconquista cristã (no século XIII), até pelo menos ao século XIX, fazia-se questão de dividir entre Portugal e Algarve. Ambos sempre foram governados pelos mesmos reis, mas o Algarve era praticamente considerado como se se tratasse de uma colónia de Portugal. Comparando com a atualidade, podia-se dizer que o Algarve era como se hoje em dia é a Região autónoma dos Açores, para com Portugal.
Isto prevaleceu-se graças ao período de tempo ser definitivamente maior, em ter estado ao domínio dos mouros.
No mapa está presente a divisão das províncias de Portugal da época, para além do Algarve: Alentejo, Extremadura, Beira(s), Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes.
Autores: Rizzi Zannoni, Giovanni Antonio Bartolomeo





PARA PODER VER MAIS MAPAS DESTE GÉNERO, BASTA ACEDER AO GOOGLE EARTH, E AÍ SERÁ POSSÍVEL VISUALIZAR MAPAS DE CIDADES, DE PAÍSES, DE CONTINENTES E DO MUNDO, SOBRETUDO DOS SÉCULOS XVIII E XIX






sábado, 15 de agosto de 2015

A rede rodoviária portuguesa em mapas


Mapa das Estradas em Portugal de 2014
 




Mapa do nível de serviço das autoestradas 
 
 Este mapa, demonstra o o nível de serviço nas autoestradas portuguesas, no ano de 2012. Na legenda destacam-se as letras de A a E, que a cada letra está expressamente representada por uma cor. as cores têm uma graduação desde o verde escuro (letra A), e que significa que tem um  muito bom nível de serviço, até à cor vermelha (letra E), que significa que tem um nível de serviço miserável. No mapa salienta-se que à muito boa qualidade de autoestradas no país, à excepção das áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto. Este facto é explicado por causa do nível de tráfico médio diário ser bastante alto ao redor das cidades do Porto e de Lisboa, e que mais facilmente danificam-se as tais autoestradas. No resto do país, também devido à menor densidade populacional, menor PIB per capita, entre outros fatores, levam a que haja uma menor utilização das autoestradas, e daí terem um nível de serviço muito bom.












 Mapa do Plano Rodoviário 2000
 
 Este mapa demonstra as estradas e autoestradas de Portugal, no ano de 2012. Mostram-se as estradas e autoestradas já feitas e abertas ao tráfego, e também mostra as vias projetadas no plano rodoviário 2000.
 A cor verde indica as estradas nacionais.
 A cor vermelha indica os itinerários principais (IP´s) e a cor azul indica os Itinerários Complementares (IC´s). É de salientar que muitas destas vias, quer estejam a azul ou a vermelho são literalmente autoestradas ou então vias rápidas. Na minha opinião, não deveria haver uma distinção como esta, pois torna-se muito confuso, para quem não conhece as estradas portuguesas. Os IP´s deveriam-se extinguir-se, porque não fazem nenhum sentido. Já os Ic´s deveriam ser denominados todas as vias rápidas por esta conjugação, pois complementam os sistema rodoviário português. Quanto às autoestradas teriam a denominação de A. 
No caso da autoestrada A22, de Castro Marim até Albufeira (A2) tem a denominação de IP1. Mas a partir de Albufeira até Bensafrim passa a ter a denominação de IC4. ISTO NÃO FAZ SENTIDO NINGUM!





Mapa das autoestradas portuguesas
Este mapa demonstra todas as autoestradas abertas ao tráfego no ano de 2014. A rede nacional de autoestradas é bastante excelente. É um dos melhores sistemas do mundo! É um sistema que pode servir como exemplo para inúmeros países. De norte a sul, de leste a Ocidente do país, podemos usufruir das autoestradas. Liga as principais cidades do interior com as do litoral, liga os principais portos, zonas balneares e zonas industrias aos principais centros urbanos, liga as cidades à fronteira com a Espanha. Não há dúvida de que as autoestradas são vitais, e extremamente importantes para a economia nacional. Só  de Lisboa ao Porto existem duas autoestradas a ligar estas duas cidades: a A1, e a A8, A17, A25 e A29. Nos anos 2000 (época dourada para a construção de autoestradas, e graças ao governo de Sócrates), havia a ideia de se construir uma terceira ligação por autoestradas entre Lisboa e o Porto. Parte dessa ligação até já está construída: a A13 (de Marateca até Santarém, e de Entroncamento até Coimbra) e a A32 (de Gaia até Oliveira de Azemeis). 
Somos um dos países do mundo com maior quilómetros de autoestrada por pessoa, por PIB, e por quilómetro quadrado. E  é verdade que até temos algumas autoestradas "desertas", que têm pouquíssimo tráfego, e que em muitos casos não justificam a sua construção. É o caso das autoestradas A17, A32, A10, etc.
Apesar de termos algumas autoestradas a mais existem algumas autoestradas que seriam importantes e prioritárias de serem construídas, e que atualmente estão apenas projetadas, para um futuro incerto. São o caso da A24 (Viseu-Coimbra), A26 ((Porto de) Sines-(Aeroporto de) Beja), a A4 (Amarante-Vila Real), que está em construção, e que abrirá ao tráfego no ano 2016 e a A13 (Santarém-Entroncamento e Coimbra(sul), ligação à futura A24). Se estas obras estivessem, diria eu que não seriam necessárias mais construções de autoestradas, por muitas décadas.





 Mapa das concessões rodoviárias (AE´s)
 





 Mapa das portagens em Portugal
´
 Apesar de haver muitas autoestradas portajadas em Portugal, quer seja por pórticos (eletrónica) ou quer seja pelo modelo cássico, a verdade é que não há tantas portagens como demosntra o mapa em cima apresentado.
No mapa que apresenta com maior pormenor a rede viária da área metropolitana de Lisboa, aparece várias autoestradas a cor alaranjado, e que significa que têm portagens eletrónica, o que não é correto, pois nesse mapa, tem apenas uma autoestrada com portagem eletrónica, que é a A33. A  A21 possui portagens clássicas. A A37, a A2 (eixo Norte-Sul), a A30, a A36, a A38, a A39 (que não aparece no mapa), a A1 (de Alverca até Lisboa) e a A40, não têm qualquer tipo de portagens, são isentas de portagens, gratuitas.
Consta-se que este mapa têm muitos erros, mas foi o melhor mapa que encontrei que representa as portagens nas autoestradas portuguesas.
A recém autoestrada feita, a A4, tem apenas apenas portagens eletrónica na variante de Vila Real e de Bragança, e não em toda a sua extenção entre Amarante e a fronteira espanhola.
Já no mapa que apresenta com maior pormenor a rede viária da área metropolitana do Porto, a A1 é gratuita do Porto ate Espinho, a A20 e a A44 também o são.
Na minha opinião só deveria haver portagens nas autoestradas, caso o seu tráfego o permitisse, ou seja, teriam que ter um tráfego médio diário superior a 10 000 ou 15 000 utentes, de modo a se evitar ter autoestradas "desertas", que é o caso que acontece com certas autoestradas do país, como o caso da A24, A23, etc. Por isso só se teria portagens (de preferência pelo modelo clássico, porque é simples) nas seguintes autoestradas: A28 (Porto-Viana do Castelo), A3 (Porto-Braga), A7 (Famalicão-Guimarães), A4 (Matosinhos-Amarante), A1 (Lisboa-Porto), A29 (Valadares-Ovar), A25 (Aveiro-A1), A14 (Montemor-o-velho - A1), A8 (Lisboa-Bombarral), A5 (Cascais-Oeiras), A2 (Lisboa-Marateca) e A33 (Coina-Montijo).
Os pórticos de portagem passariam a ser controladores de velocidade média.




Tráfego médio diário nas autoestradas portuguesas
A partir deste, verifica-se que existe um fluxo de tráfego rodoviário no litoral, mais propriamente dito nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto.




Perfis transversais das autoestradas portuguesas 
Este mapa apresenta as vias de trânsito que cada troço de autoestrada apresenta. Mas, este mapa apresenta algumas erros: perfil transversal 2x3 na A2 (Marateca-A2/A13/A6) e (travessia da serra do Caldeirão), pequena parte da A33 e A19, na A3 (Santo Tirso-Maia), em toda a VRI (A50), na A4 (Matosinhos-Ermesinde (A4/A3)); e perfil transversal 2x4 na A5 (A5/A36-A5/A2).
Dado o tráfego apresentado num mapa anterior, seria fundamental alargar algumas autoestradas: 
> de 2x2 para 2x3: A25 (Aveiro - Gafanha da Nazaré), A3(Santo Tirso - Familicão (A7)), A28 (Porto-Vila do Conde (A7)), A33 (Coina-Montijo) e A29 (Valadares-Espinho(A41));
> De 2x3 para 2x4: A1 (Alverca(A9)-Lisboa), A37 (Amadora(A9)-Lisboa), A5 (Oeiras-A9)






 Mapa das principais estradas na cidade do Porto
 











quarta-feira, 8 de julho de 2015

Tipos de mapas

Neste artigo, demonstro as diversas maneiras de representação da Terra, sendo maioritariamente a partir de mapas.


 Planisfério
 Representa, de forma reduzida, a totalidade do planeta, sem grandes pormenores e sem a separação dos hemisférios.








Mapa-mundi
Representa toda a superfície da Terra de forma reduzida e com a separação de dois hemisférios distintos através da linha do equador: o hemisfério Norte e o hemisfério Sul.










Mapa topográfico
 
Representa uma região pequena, de uma forma muito pormenorizada. Tal como no mapa coreográfico, encontram.se elementos como a altitude, as linhas de água ou as estradas. Normalmente o relevo é representado por curvas de nível.
Neste mapa representa a região envolvente a (Vila Nova de) Famalicão.





Planta

Representam, de uma forma esquemática, pequenas áreas, como uma sala de aula, uma vila ou uma cidade, com um elevado grau de pormenor.








Mapa político

Representam os países ou regiões administrativas, como NUT, freguesias, ou conselhos, ou distritos, e ou comunidades autónomas.



> Mapa político do Mundo





> Mapa político dos distritos de Portugal





> Mapa político dos conselhos do distrito de Viseu


> Mapa político das freguesias de Viseu









> Mapa político das Nuts i


> Mapa político das Nuts ii




> Mapa político das Nuts iii









Mapas físicos

Representam aspetos físicos da paisagem, como o relevo, o cilma, a vegetação, a rede hidrográfica, etc.
Neste mapa apresenta o relevo do mundo.


> Mapa geomorfológico
 
Representa as características do relevo de uma região.
Mapa geomorfologico da Região do Algarve.




> Mapa climático

Indica os tipos de clima que atuam sobre uma região.




> Mapa hidrográfico

Mostra os rios e bacias que cortam uma região.
Mapa hidrográfico de Portugal Continental.








Mapa demográfico



Representam a distribuição da população ou fenómenos relacionados com ela.




Mapa de estradas / rodoviário


Representam vias de comunicação ou informação de interesse para o viajante.





Imagens de satélite

Tiradas por satélites artificiais, estas imagens têm aplicação, por exemplo, na meteorologia, cartografia, etc. Permitem a obtenção de informação importante para a elaboração de mapas de base e dos mapas tematicos.







Fotografias aéreas
É uma imagem a três dimensões onde são visíveis os detalhes do solo. São feitas a partir da sobreposição de duas imagens do mesmo lugar, tiradas na vertical, a partir de um avião.
Imagem de Veneza.






Ortofotomapas
São elaboradas a partir de fotografias aéreas onde as distorções são corrigidas. Existe um grande rigor na representação.
Imagem de parte do Porto, Matosinhos e Leixões.



Mapas de orientação

são mapas com elevado nível de detalhe e estão preparados para serem utilizados no terreno. Os elementos representados no mapa são os visíveis por uma pessoa no terreno. Assim, por exemplo, uma pessoa ao movimentar-se numa área consegue observar uma rocha com apenas um metro de altura. Existem semelhanças com os mapas militares, mas nestes surgem a linha do norte.








Mapa económico

Indica as atividades produtivas do homem em determinada região.







Mapa histórico
Apresenta as mudanças históricas ocorridas em determinada região.
Mapa que demonstra as alterações sofridas em termos geopolítico, no continente europeu, com a primeira guerra mundial.